Flávio Dino se deparou com uma situação tensa em um voo na tarde desta segunda-feira, minutos antes da decolagem de São Luís com destino a Brasília, programado para às 16h40.
Uma mulher, bastante agitada, tentou agredir o ministro, gritando que “não respeita esse tipo de gente” e afirmando que “este avião está contaminado”. Tentou se aproximar de Dino, mas rapidamente foi contida pelo segurança do ministro.
Em meio ao tumulto, ela questionou, “onde o comunismo deu certo?”. Neste momento, Dino, ex-governador do Maranhão e membro do Partido Comunista do Brasil, estava sentado e trabalhando, permanecendo em silêncio e com a cabeça baixa.
A assessoria do ministro informou que a passageira estava incitando uma forma de rebelião a bordo ao dizer frases como “o Dino está aqui”, enquanto apontava para ele.
Após a advertência da aeromoça-chefe para que parasse, um agente da Polícia Federal entrou no avião da Latam, onde conversou de forma discreta e educada com Dino. O policial comunicou ao segurança do ministro que relataria o incidente à superintendência em Brasília.
O agente se aproximou da mulher que havia causado o incômodo e indagou seu nome. Uma testemunha relatou que o policial mencionou que “vivemos em um país democrático, mas certos comentários devem ser evitados para que os ânimos não fiquem inflamados”.
Ele acrescentou que qualquer manifestação durante o voo seria reportada à polícia em Brasília, que era o destino do avião.
Após o pouso, a mulher foi levada por agentes da PF para prestar depoimento. Antes de deixar a aeronave, ela pediu que outros passageiros testemunhassem a seu favor, caso necessário.
Esta confusão ocorreu um dia antes de Dino participar do julgamento de Jair Bolsonaro e mais sete de seus aliados no STF. Ele integra a Primeira Turma do Supremo ao lado de Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia, Cristiano Zanin e Luiz Fux.
Relacionado
Descubra mais sobre O Vianense
Assine para receber nossas notícias mais recentes por e-mail.