Com o intuito de promover a inclusão social e oferecer novas oportunidades de desenvolvimento profissional para os jovens, a Caixa Econômica Federal anunciou a abertura de novas vagas no programa Jovem Aprendiz. Este programa visa proporcionar uma experiência prática em um ambiente de trabalho, aliada à capacitação teórica, preparando os participantes para os desafios do mercado.

Podem se inscrever jovens entre 14 e 24 anos que estejam matriculados no ensino fundamental ou médio. O programa terá uma duração total de 12 meses, durante os quais os participantes poderão desenvolver habilidades tanto técnicas quanto comportamentais, essenciais para o mundo do trabalho.

Os selecionados terão oportunidades de capacitação em diversas áreas, como atendimento ao público e serviços bancários, além de outros conhecimentos específicos relacionados à atuação da Caixa Econômica Federal. O programa também possibilitará a interação com profissionais experientes, que oferecerão orientação e mentorias ao longo do projeto.

O Jovem Aprendiz proporciona não apenas uma valiosa experiência prática, mas também garante aos participantes uma bolsa-auxílio, além de benefícios, como vale-transporte e vale-refeição.

A Caixa reafirma seu compromisso com o desenvolvimento da juventude, reconhecendo a relevância de criar oportunidades de inclusão e capacitação para a nova geração de profissionais.

Os interessados em participar do programa devem acessar o site oficial da Caixa Econômica Federal para obter mais informações e realizar suas inscrições.

Além disso, a instituição enfatiza sua missão de contribuir para o crescimento e desenvolvimento socioeconômico do Brasil, investindo no potencial dos jovens brasileiros através do programa Jovem Aprendiz.

Em comemoração ao Dia Nacional do Livro, o Maranhão iniciou a recepção de um valioso acervo bibliográfico proveniente do Programa PNLD + Bibliotecas. Esta iniciativa, coordenada pelos Ministérios da Cultura e da Educação, tem como objetivo fortalecer as bibliotecas do estado. O Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas, sob a coordenação da Biblioteca Pública Benedito Leite (BPBL), da Secretaria de Estado da Cultura (Secma), está à frente de toda a articulação, mapeamento e monitoramento dessa ação.

As bibliotecas públicas, os faróis do saber e as bibliotecas comunitárias cadastradas no Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas serão beneficiadas com os acervos. Até novembro deste ano, mais de 100 municípios maranhenses receberão títulos que visam enriquecer a diversidade dos acervos locais. Na capital, 11 bibliotecas receberão as doações, incluindo a Biblioteca Pública Benedito Leite, a Biblioteca Municipal (localizada no Bairro de Fátima) e outras nove bibliotecas comunitárias. Cada uma delas terá acesso a 500 novos livros anualmente, assegurando assim uma renovação constante dos acervos disponíveis.

A diretora da BPBL, Aline Nascimento, salienta: “A chegada desta nova coleção de livros marca um significativo avança na democratização do acesso à leitura e ao conhecimento. As obras que chegam renovam e fortalecem os acervos, proporcionando aos leitores materiais atualizados e variados, adequados a diferentes idades e interesses. A diversidade de títulos é essencial para o processo de alfabetização e letramento, ajudando a despertar o gosto pela leitura, expandir o vocabulário e melhorar a compreensão da realidade.”

Aline acrescenta que essa variedade de vozes, estilos e histórias permite que leitores de todas as idades se reconheçam e se emocionem com as narrativas, interpretando a realidade com maior sensibilidade e crítica. Assim, as bibliotecas se tornam espaços dinâmicos de formação leitora, promovendo não só a alfabetização, mas também um encantamento duradouro pelos livros e pela leitura.

“A leitura é essencial para o desenvolvimento pessoal e emocional de jovens e adultos, pois amplia horizontes, estimula o pensamento crítico, traz sensibilidade e fortalece a empatia. Ao mergulhar em livros, o leitor se depara com diversas realidades, aprende a lidar com suas emoções e encontra na palavra escrita um espaço propício para reflexão e acolhimento. Nesse contexto, as bibliotecas desempenham um papel crucial, atuando como locais de encontro, partilha e descoberta, onde o conhecimento ganha vida e a leitura se transforma em experiência enriquecedora. Mais do que apenas repositórios de livros, elas são espaços de humanização, onde cada leitura colabora para formar cidadãos mais conscientes e sensíveis”, afirma.

Abaixo, seguem as bibliotecas e faróis do saber que já receberam os novos acervos:

Santa Inês – Farol do Saber
Mirinzal – Farol do Saber e Biblioteca Pública Municipal
Viana – Biblioteca Pública Municipal
Penalva – Biblioteca Pública Municipal
Cururupu – Farol do Saber
São Bento – Farol do Saber
Arari – Farol do Saber
Pindaré-Mirim – Farol do Saber
Cedral – Biblioteca Pública Municipal
Centro Novo do Maranhão – Farol do Saber e Biblioteca Pública Municipal
Bom Jardim – Biblioteca Pública Municipal
Carutapera – Farol do Saber
Trizidela do Vale – Biblioteca Pública Municipal
Guimarães – Farol do Saber
Buriticupu – Farol do Saber
São Luís – Biblioteca Pública Benedito Leite, Biblioteca Pública Municipal José Sarney e Biblioteca Comunitária Ricardo Ortiz.

Base Sólida

Ilustração, em fundo azul claro, de uma tesoura cortando uma folha de papel.
– (Sassa Reis/Superinteressante)

O início de um trabalho bem-sucedido começa com um pré-projeto minucioso. É fundamental escolher um objeto de pesquisa e, com a ajuda de um orientador em quem você confia, definir um recorte o qual será a base para as etapas seguintes. Evite a tentação de querer abranger muitos assuntos; delimite seu foco para garantir que você consiga fazer um trabalho de qualidade, sem a expectativa de revolucionar a ciência.

Disse Me Disse

Ilustração, em fundo azul claro, de uma rede acompanhada de um par de óculos, um livro, um lápis, uma caneca.
– (Sassa Reis/Superinteressante)

Priorize a utilização de fontes confiáveis e com reconhecimento acadêmico que tratem diretamente do seu tema. Não se limite a olhar apenas para a primeira página de resultados no Google. Organize seu tempo de forma eficiente, separando algumas horas na semana para fazer fichamentos e estruturar seu projeto antes de avançar para a versão definitiva.

Língua Afiada

Ilustração, em fundo azul claro, de uma pessoa fazendo malabarismo com um notebook, uma caneta, uma ampulheta e dois blocos de anotações.
– (Sassa Reis/Superinteressante)

Na hora da apresentação para a banca, é essencial treinar a fala, garantindo que você se comunique com clareza e segurança. Escolha avaliadores que tenham afinidade com o tema em discussão. Ao apresentar, leve em consideração o formato escolhido: documentários pedem um discurso focado no processo criativo, enquanto livros devem destacar as escolhas narrativas, e artigos necessitam que você enfatize a pesquisa e análise. Adapte sua apresentação ao estilo do seu trabalho e ao perfil da banca avaliadora.

Finalmente, Livre!

Ilustração, em fundo azul claro, de folha de papel com chapéu e diploma de graduado.
– (Sassa Reis/Superinteressante)

Depois de se formar, é hora de revisar seu TCC com colegas, adaptar partes do trabalho para artigos e tentar publicá-los em revistas ou eventos acadêmicos. Se o seu projeto envolve soluções práticas, apresente-o a empresas. TCCs com abordagem criativa podem ser inscritos em concursos e festivais. O importante é não deixar o trabalho “parado” e usá-lo como um portfólio, pois ele pode abrir muitas portas!

Para Saber Mais

Escolha um tema que realmente lhe interesse ou que você ame, pois isso torna o processo mais leve e motivador. Isto ajudará a evitar que o TCC se torne um desafio insuperável ao longo do caminho.

Não se limite a conversar apenas com o seu orientador. Outros professores podem oferecer encorajamento e alunos podem compartilhar experiências valiosas. Além disso, fontes especializadas podem ajudar a esclarecer dúvidas práticas que surgirem.

Lembre-se de que descansar é crucial. Pausas são essenciais para manter a clareza mental, a saúde emocional e para evitar que você se frustre com o trabalho. Reservar uma pausa às sextas-feiras é altamente recomendado, desde que feito de forma consciente.

É totalmente aceitável recalcular a rota durante o percurso. O TCC é uma oportunidade de aprendizado, e uma das principais lições que você pode tirar desse processo é que não vale a pena entrar em pânico.

Geralmente, os micro e minigeradores produzem energia nos telhados das suas residências ou em pequenos terrenos. Foto: Tânia Rego/Agência Brasil

Atualmente, mais de 3 milhões de brasileiros têm adotado sistemas de geração solar em seus telhados como uma maneira de cortar custos com a conta de energia. No entanto, estão surgindo pressões de diversas entidades do setor elétrico para que esses consumidores da Micro e Minigeração Distribuída (MMGD) assumam parte dos custos bilionários decorrentes dos cortes de geração. Essa reivindicação foi formalizada em uma carta endereçada ao Congresso Nacional, assinada por oito entidades do setor elétrico, incluindo associações de consumidores e representantes de grandes indústrias.

Os consumidores que decidiram instalar pequenos sistemas de geração solar esperavam, em média, uma redução de cerca de 30% nas suas contas, o que deveria compensar o investimento feito. “É compreensível que os cortes de geração exijam compensação. Contudo, essas interrupções resultam de um planejamento inadequado do setor elétrico. Aqueles que produzem sua própria energia estão utilizando a eficiência energética, diminuindo o consumo da rede. Portanto, cobrar deles por essas falhas é punir pequenos produtores e desestimular a economia de energia”, declarou Bárbara Rubim, vice-presidente do conselho da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).

A ABSolar representa desde pequenos produtores de energia solar até usinas de maior porte, conhecidas como centralizadas. Segundo Bárbara, os cortes de geração estão resultando em perdas significativas, com 40% da energia renovável do Brasil deixando de ser produzida. Em alguns casos, usinas centralizadas enfrentam cortes que chegam a 70% da produção esperada.

Bárbara também advertiu que qualquer taxação sobre a geração distribuída poderia desincentivar o setor, levando a uma diminuição nas vendas, aumento do desemprego e uma desaceleração da economia local. Aproximadamente 30 mil empresas no Brasil se dedicam à instalação de pequenos sistemas solares, gerando cerca de 1,5 milhão de empregos, conforme afirmações da ABSolar.

Ela critica a proposta de taxação, afirmando que ela visa manter a estrutura centralizada do setor elétrico, que historicamente foi controlado por um número limitado de empresas. O futuro do setor elétrico, no entanto, deve ser descentralizado, permitindo que o usuário gere sua própria energia e tenha uma participação ativa no sistema.

Bárbara enfatiza que se os cortes de geração não forem abordados, o próprio setor poderá enfrentar sérias dificuldades e afirma que sua organização tem colaborado com o Ministério de Minas e Energia, o Congresso e a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para alcançar uma solução que proporcione um ressarcimento adequado por esses cortes.

Os Cortes de Geração, a MMGD e a Energia no Brasil

Os cortes de geração são um desafio significativo para o setor elétrico e ocorrem por uma variedade de motivos. Primeiramente, a falta de linhas de transmissão adequadas limita a capacidade de transportar o excesso de energia produzida no Nordeste e em Minas Gerais para outras regiões. Além disso, em determinados momentos, como ao final da manhã, a produção de energia pode ultrapassar a demanda, levando o Operador Nacional do Sistema (ONS) a ordenar a redução da geração, o que impacta principalmente as usinas eólicas e solares centralizadas.

Os micro e minigeradores de energia solar não têm cortes de geração, pois a energia não utilizada é injetada diretamente na rede do Sistema Interligado Nacional (SIN).

As entidades que assinaram a carta solicitando que a geração distribuída arque com os custos dos cortes incluem a Abradee (distribuidoras), ABEEólica (produtores de energia eólica e tecnologias afins), Abrage (geradoras), Abrace (grandes consumidores industriais), Abiape (investidores em autoprodução), Apine (produtores independentes), Anace e a Frente Nacional dos Consumidores de Energia Elétrica, sendo as duas últimas representativas dos consumidores.

Na carta, as organizações apontam que a rápida expansão da MMGD coloca em risco a previsibilidade dos investimentos e a estabilidade do sistema elétrico nacional. O entendimento delas é de que a GD não necessita de subsídios, pois as condições de produção mudaram, os custos dos equipamentos solares diminuíram e a tecnologia foi amplamente disseminada.

O documento ressalta que a MMGD já superou 43 GW de potência instalada e deve alcançar 58 GW até 2029, o que gera um excedente de energia durante o dia e acarreta riscos à confiabilidade e à saúde financeira do sistema elétrico.

A evolução da GD no Brasil foi mais rápida do que o governo federal previa, evidenciando falhas de planejamento. A energia solar, que em 2012 quase não existia no país, agora possui uma capacidade de geração de 61,8 gigawatts (GW), representando 24% de toda a capacidade de geração.

Entre a energia solar gerada no Brasil, 69% provêm da GD (micro e minigeração), totalizando 42,9 GW, enquanto 31% (18,8 GW) vêm das usinas centralizadas, segundo o boletim nº 84 da ABSolar publicado em 13 de outubro.

Os cortes de geração atingem somente as grandes usinas solares chamadas centralizadas. Os micro e mini produtores não sofrem com os cortes de geração. Foto: Soninha Vill/GIZ

Na quarta-feira, dia 29 de outubro, o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) lançou a plataforma de ensino à distância chamada Educamb. Esta nova interface é um recurso valioso que proporciona diferentes ferramentas de aprendizagem, como uma área dedicada a notícias, uma seção de recepção para estudantes, um repositório e uma biblioteca digital. A criação desta plataforma reforça o compromisso do MMA em garantir o acesso à educação ambiental de qualidade e promover a formação contínua em temas socioambientais.

Durante o evento virtual de lançamento, a secretária-executiva adjunta do MMA, Anna Flávia de Senna Franco, e o diretor do Departamento de Educação Ambiental e Cidadania, Marcos Sorrentino, enfatizaram a importância de fortalecer colaborações entre os setores público e privado, além da sociedade civil. “Estamos cientes de que as mudanças climáticas são um fato e impactarão todos os setores da sociedade. O tempo para agir é limitado, por isso é imprescindível que tomemos iniciativas imediatamente. Este esforço colaborativo, que busca vincular conhecimento científico e técnico à comunicação e à mobilização da sociedade, é muito oportuno neste momento”, destacou Anna Flávia.

A plataforma já conta com dois cursos disponíveis: A3P – Agenda Ambiental na Administração Pública e Ressoa. O primeiro curso oferece uma visão geral histórica, abrange os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e discute os principais eixos da Agenda A3P. O curso Ressoa, por sua vez, providencia ferramentas que auxiliam na consolidação de processos internos e na ampliação dos resultados da agenda, reafirmando o compromisso com a sustentabilidade no gerenciamento público. Ambos os cursos estão acessíveis até o dia 29 de janeiro.

Esses cursos abordam tópicos relevantes como a gestão democrática e participativa, inovação na administração pública e os ODS. O programa é destinado a agentes da gestão pública municipal, representantes de associações e consórcios, coordenadores de processos de gestão pública e privada, membros da sociedade civil e estudantes, e oferece uma certificação de 40 horas.

Era quase duas da tarde na terça-feira (28/10) quando a contagem de mortos na Operação Contenção, realizada pelas polícias Civil e Militar do Rio de Janeiro, subiu drasticamente, passando de 24 para 64.

Após essa atualização, surgiram relatos de novos tiroteios e bloqueios nas ruas — a Tijuca estava caótica, com ônibus obstruindo a Rua do Riachuelo, no centro da cidade.

O pânico se espalhou da zona norte, onde os complexos da Penha e do Alemão foram os principais focos da operação, e se alastrou por toda a cidade. Lojas fecharam as portas mais cedo, o metrô ficou abarrotado de passageiros, e nos pontos de ônibus, as pessoas se desejavam sorte na volta para casa.

Essa operação é considerada a mais violenta da história do Rio de Janeiro, com a intenção de cumprir cem mandados de prisão e deter o avanço do Comando Vermelho, a organização criminosa mais antiga do estado.

Até o momento, a polícia civil contabiliza 121 mortes, incluindo quatro policiais, além da apreensão de mais de 100 fuzis e a prisão de 81 pessoas. Para essa ação, foram mobilizados 2,5 mil agentes de segurança pública.

Organizações de direitos humanos chamam a operação de chacina e questionam sua efetividade como política de segurança. O alto número de vítimas também foi criticado pelo Alto Comissariado de Direitos Humanos da ONU, que se disse “horrorizado” com os eventos nas favelas.

Atualmente, a facção tem mostrado um crescimento em sua influência. De acordo com o Mapa dos Grupos Armados, em colaboração com o Instituto Fogo Cruzado e a UFF, o Comando Vermelho foi a única organização criminosa a expandir seu território, enquanto as demais perderam controle.

Entre 2022 e 2023, a facção aumentou em 8,4% as áreas sob seu domínio, recuperando a liderança que havia perdido para as milícias anteriormente, passando a controlar 51,9% das regiões dominadas por grupos armados na Região Metropolitana do Rio.

A trajetória do Comando Vermelho remonta a quase 50 anos, atravessando uma ditadura militar. O grupo se formou através da convivência de presos políticos e criminosos comuns no Instituto Penal Cândido Mendes, localizado em Ilha Grande, a mais de 100 quilômetros da capital.

Naquela época, muitos detentos, principalmente aqueles encarcerados por assaltos a bancos, não conheciam seus direitos. Esse conhecimento foi transmitido a eles por presos políticos, em sua maioria provenientes de famílias de classe média, que começaram a mediar negociações para melhores condições.

“O Comando Vermelho nasce nos presídios, no coração do Estado. A convivência com os detidos pela Lei de Segurança Nacional levou a que inicialmente fosse denominado Falange da Segurança Nacional, eventualmente se transformando na Falange Vermelha. Com o tempo, a imprensa passou a chamá-los de Comando Vermelho (CV)”, explica a socióloga Carolina Grillo, da UFF.

“Não podemos dizer que somente os presos políticos de esquerda organizaram. A maioria tinha um ponto comum: o assalto a bancos, considerando esses crimes uma ameaça à segurança nacional, já que grupos de resistência à ditadura utilizavam esses assaltos para financiar a luta política. Isso conferiu aos criminosos comuns uma condição especial na legislação, levando-os a serem enviados para Ilha Grande juntamente com os políticos”, complementa Jacqueline Muniz, do Instituto de Estudos Comparados em Administração de Conflitos.

William da Silva Lima, conhecido como o Professor, um dos fundadores do grupo, escreve em 400 x 1 – uma história do Comando Vermelho que a formação da facção tinha como objetivo organizar o sistema prisional e estabelecer normas para a convivência.

Após a Lei da Anistia ser promulgada em 1979, os presos políticos foram libertados, mas os demais continuaram atrás das grades. A luta por justiça social dentro do sistema penal perdeu força sem a presença de seus antigos aliados de cela.

Os membros da Falange Vermelha então se reestruturaram de outras maneiras. Em 1980, um grande número de detentos conseguiu escapar, causando pânico entre os banqueiros. Com o dinheiro proveniente dos assaltos, o Comando Vermelho investiu em um novo negócio: a venda de cocaína.

“Durante a década de 1980, a Colômbia começou a emergir como uma importante produtora de cocaína, transformando as rotas internacionais do tráfico. O Brasil se tornou um ponto estratégico na rota para a Europa, como ainda é atualmente”, afirma Grillo.

Com o comércio de drogas crescendo, os membros do CV tiveram que proteger seus produtos das ações de outras facções.

“A polícia não é uma opção quando se trata de reportar um roubo no tráfico, pois a posse de drogas requer armamento para garantir acordos e segurança em sua economia ilícita”, diz Muniz.

Disputas territoriais, rivalidades e dissidências se tornaram comuns. Isso resultou na lucratividade para mercadores de armas e policiais que também passaram a fornecer armas para os traficantes. Essa situação aumentou a demanda por policiais que se armavam mais fortemente diante de um tráfico intensamente armado”, complementa Grillo.

Nos anos 1990, a violência no Rio de Janeiro atingiu níveis alarmantes. Em 1994, a taxa de homicídios alcançou 64,8 por 100 mil habitantes, enquanto hoje é de 24,3 mortes por estado.

Ao tentar desmantelar o Comando Vermelho, o governo transferiu seus líderes para diferentes penitenciárias, mas isso gerou o efeito inverso: o CV disseminou seus valores entre outros prisioneiros, consolidando-se ainda mais como a principal organização criminosa do Rio de Janeiro.

Expansão em Tempos Modernos

Após esse período, o Comando Vermelho rompeu as barreiras do estado do Rio.

“O Comando Vermelho opera como um sistema de franquias. Cada um controla suas respectivas áreas. Essa estrutura permitiu uma expansão em nível nacional. A ideologia da facção facilitou a construção de parcerias entre líderes de diferentes estados”, explica o jornalista Rafael Soares, autor do livro Milicianos: Como agentes formados para combater o crime passaram a matar a serviço dele.

Segundo Soares, nos últimos seis anos, o Comando Vermelho conseguiu se estabelecer em 25 estados; antes, sua presença era limitada a apenas 10 estados.

“Uma das ações mais polêmicas do governo federal para tentar desmantelar o PCC e o CV foi transferir seus líderes para penitenciárias federais em outros estados”, critica Grillo.

A expansão do Comando Vermelho demandou novos investimentos. O tráfico de drogas continua a ser central em suas operações, especialmente nas áreas de fronteira, como a Amazônia, onde o CV e o PCC ampliam suas rotas.

Entretanto, o lucro não depende apenas das drogas. De acordo com um estudo do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, em 2022, o crime organizado movimentou cerca de R$ 146,8 bilhões em mercados ilegais, incluindo ouro, combustíveis, bebidas e tabaco.

O abastecimento de armas também passou por mudanças. Anteriormente, os traficantes adquiriram armamentos por meio de contrabando do Paraguai ou desvios das forças de segurança. Agora, existem métodos para fabricar suas próprias armas e fábricas ilegais que produzem em larga escala.

“As fabricas têm equipamentos modernos, com máquinas que custam até meio milhão de reais. Estão sendo utilizadas impressoras 3D para produzir peças metálicas, permitindo uma produção em massa”, afirma Bruno Langeani, consultor sênior do Instituto Sou da Paz.

Recentemente, a Polícia Federal descobriu uma fábrica clandestina de armas em Rio das Pedras, onde foram apreendidas quatro impressoras 3D.

Na última operação, o Comando Vermelho mostrou sua força ao utilizar drones para lançar explosivos durante os confrontos.

Outro fator destacado por Langeani é a facilidade para obter peças para a montagem de armas. As políticas de alívio nas regras de controle de armamentos durante o governo de Jair Bolsonaro resultaram em uma explosão de indústrias nesse setor.

“Houve um estímulo econômico para fabricantes de partes de armas. Antes, esses componentes eram vendidos quase exclusivamente para a polícia e as Forças Armadas. Com a mudança, muitas pessoas comuns passaram a comprar fuzis. Agora, civis querem personalizar suas armas”, diz.

As operações policiais, muitas vezes excessivamente custosas e brutais, não têm atingido os resultados esperados. Enquanto o Comando Vermelho avança em domínio sobre territórios do Rio, são nessas regiões que as operações policiais ocorrem com mais frequência, gerando um aumento nos confrontos.

Conforme revelado pelo Mapa dos Grupos Armados, a probabilidade de ocorrência de confrontos em áreas de tráfico é 3,71 vezes maior do que em regiões dominadas por milícias. Em cerca de 60% desses locais, há participação policial.

“Não consigo notar uma atuação efetiva do governo para desmantelar nem as milícias, nem o tráfico. Não se observa a reversão de áreas que um dia foram ocupadas retornando ao controle do Estado. O que temos presenciado é um avanço no domínio ou conflitos entre grupos, mas o governo não fornece resultados positivos, levando a um quadro que apenas se deteriora”, conclui Terine Husek, gerente de pesquisa do Instituto Fogo Cruzado.

Na próxima quinta-feira, dia 30, mais de 5,5 mil municípios brasileiros receberão o terceiro repasse de outubro do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Este montante totaliza R$ 4,7 bilhões, refletindo um crescimento de 13% em comparação ao mesmo período do ano anterior.

Cesar Lima, assessor de orçamento, destaca que os repasses do FPM neste ano têm superado os do ano passado. Ele comenta que as perspectivas favoráveis para os municípios podem se estender até o final de 2025.

“Esse repasse é consideravelmente maior do que o segundo, que historicamente é menor devido à sua programação. É animador ver que o valor atual é 13% superior em relação ao mesmo período do ano anterior, que foi bastante difícil para os municípios em termos de FPM. Agora, podemos observar resultados promissores, e esperamos que essa tendência perdure até o final do ano”, afirma.

SP e MG Recebem os Maiores Valores

Entre os estados, São Paulo e Minas Gerais se destacam pelos altos valores que receberão. O estado de São Paulo vai receber mais de R$ 590,9 milhões, enquanto Minas Gerais terá um repasse superior a R$ 587,7 milhões. Esses recursos serão distribuídos entre cidades como Americana, Bauru e Ourinhos (SP), além de Coronel Fabriciano, Ibirité e Pouso Alegre (MG).

Por outro lado, o Amapá, que conta com apenas 16 municípios, terá uma fatia de apenas 0,12% do total, o que equivale a cerca de R$ 5,7 milhões. A maior parte deste valor ficará com Santana, que receberá R$ 1,1 milhão, seguido por Laranjal do Jari, que receberá R$ 710 mil neste repasse.

Municípios Bloqueados

Uma lista de municípios que estão impedidos de receber o repasse do Tesouro Nacional inclui nove cidades até o dia 26 de outubro. A maioria dos municípios bloqueados se encontra nas regiões Sul e Sudeste, abrangendo estados como Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul. A lista completa pode ser consultada no Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (Siafi).

  • Itapajé (CE)
  • Serra (ES)
  • Viana (ES)
  • Caratinga (MG)
  • Bom Sucesso (PR)
  • São Francisco de Itabapoana (RJ)
  • Campos Borges (RS)
  • Porto Xavier (RS)
  • São Francisco de Paula (RS)

O bloqueio do FPM impede que esses municípios recebam recursos federais essenciais para a manutenção de serviços como saúde, educação e transporte.

Essas suspensões costumam ocorrer devido a pendências com órgãos de controle, incluindo a Receita Federal, o INSS ou tribunais, podendo afetar gravemente a administração municipal.

babaçu; startup apoena;
Empresa do Maranhão transforma a cadeia do coco babaçu Foto: Taciano Brito/ND

Entre a Caatinga e o Cerrado, que engloba os estados do Maranhão, Piauí, Tocantins e Pará, residem as mulheres quebradeiras de coco babaçu. Elas formam um grupo de mais de 300 mil trabalhadoras rurais que dependem do extrativismo desta valiosa palmeira brasileira.

Nesse cenário, a startup Apoena, uma bioindústria fundada em 2022 no Maranhão, está promovendo uma mudança significativa. Seu trabalho está ajudando a reinventar a história do coco babaçu, além de transformar a vida das mulheres que dependem dele.

O que antes era um fruto pouco valorizado, cuja amêndoa era extraída mediante um trabalho árduo e mal remunerado, agora se tornou a base para mais de oito produtos de alto valor agregado. Essa transformação está alterando os paradigmas econômicos, sociais e ambientais da região.

A visão de Márcia Werle, CEO e fundadora da Apoena, foi fundamental para essa mudança. “Participando de um evento sobre sociobiodiversidade amazônica, escutei relatos sobre a situação de mais de 300 mil mulheres vivendo em vulnerabilidade social na cadeia do babaçu. A partir da minha experiência, enxerguei uma oportunidade para criar um modelo de negócio que pudesse escalar a cadeia do coco, gerar renda, preservar a floresta e promover inclusão”, revela.

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Márcia Werle, CEO e fundadora da startup Apoena Foto: Taciano Brito/ND

Esse insight deu início a uma jornada que une ciência, inovação e um impacto social profundo. O coração dessa transformação funciona em Coroatá (MA), onde a Apoena estabeleceu sua unidade industrial. Notavelmente, a inovação pode estar não apenas no produto final, mas na forma como o processo é realizado.

A startup desenvolveu uma máquina para quebrar e descascar o coco babaçu, uma tecnologia simples, porém revolucionária, que está mudando a dinâmica do trabalho das mulheres extrativistas.

Elas, que anteriormente eram conhecidas como “quebradeiras de coco”, um termo que destaca o trabalho físico extenuante, agora se autodenominam “catadoras de babaçu.” Esta nova nomenclatura ilustra uma transformação real na sua realidade de trabalho.

A jornada extenuante, que apresentava riscos à saúde, deu espaço a uma operação mais segura e eficiente. Esse aprimoramento resultou em um aumento significativo na geração de renda, valorizando o conhecimento tradicional dessas mulheres e inserindo-as em uma cadeia produtiva justa e formal.

Atualmente, a Apoena gera mais de 10 empregos diretos e cerca de 30 indiretos, abrangendo fábricas, logística, campo e comunidades. A localização da fábrica em uma área de baixo IDH intensifica o impacto econômico: cada emprego gerado representa um ciclo positivo de desenvolvimento local, aumento de arrecadação de impostos e novas oportunidades de crescimento para a cidade em harmonia com a floresta.

“Nosso impacto social se inicia na base da cadeia, que também é a nossa maior inovação: a inclusão das mulheres quebradeiras de coco no modelo de mercado. Elas são as verdadeiras guardiãs dos babaçuais e estão me ensinando diariamente sobre a importância do território, da floresta e dos saberes tradicionais”, enfatiza Márcia, que atualmente conta com mais de 25 famílias parceiras diretas da Apoena e e planeja alcançar 80 até 2026.

100% de Aproveitamento: Do Óleo Cosmético ao Biocombustível

O modelo sustentável da Apoena é um exemplo claro da aplicação da economia circular na sociobiodiversidade. A empresa adota um sistema de industrialização do fruto que se propõe a não desperdiçar nada. O coco babaçu, antes explorado de forma desordenada, é fracionado em seus diferentes componentes: epicarpo, mesocarpo, endocarpo e amêndoa, cada um visando um produto final específico.

“Busco transformar o mercado através da industrialização integral do babaçu, aproveitando cada parte do fruto para gerar produtos de alto valor agregado”, afirma Márcia Werle.

O portfólio da Apoena é um reflexo dessa diversificação:

  • Óleo de babaçu para as indústrias alimentícia e cosmética;
  • Óleo corporal Toque da Floresta;
  • Bebidas naturais Aroma da Floresta e Aroma do Campo;
  • Suplemento alimentar para animais;
  • Bioativo ABA, utilizado na produção de diesel verde.

A inovação da Apoena não para por aí. A empresa está atualmente validando industrialmente o carvão ativado e o biofertilizante, completando assim o ciclo de aproveitamento total. “Talvez a maior transformação que estamos realizando seja de ordem cultural: tiramos o babaçu da invisibilidade e o posicionamos como um ativo estratégico da bioeconomia brasileira”, destaca a CEO.

Sebrae: O Parceiro Estratégico no Fortalecimento da Bioeconomia

O crescimento e consolidação da Apoena não teria sido possível sem o suporte fundamental do Sebrae. “Desde o início, recebi suporte do Sebrae em capacitações, mentorias e programas de inovação, como Inova Amazônia e Inova Cerrado, que foram essenciais para estruturar o modelo de negócio e melhorar a gestão”, afirma Márcia.

Esse suporte não se limitou à estruturação interna. O Sebrae também atuou como uma ponte para o mundo, facilitando a participação da Apoena em rodadas de negócios, feiras e missões técnicas que abriram novas oportunidades de mercado.

Recentemente, a ajuda foi decisiva para levar os produtos da Apoena à COP30, ampliando a visibilidade da marca no cenário global da bioeconomia. Além disso, a startup pôde participar do Web Summit Lisboa, um passo crucial para a internacionalização e para promover a bioeconomia brasileira no mundo.

Sem dúvida, o Sebrae tem sido um parceiro essencial na profissionalização da gestão, no fortalecimento da marca e na conexão com o ecossistema nacional e internacional de inovação sustentável”, afirma a fundadora.

O Futuro é Verde e Inclusivo: Expansão e Consolidação de um Legado

Os planos futuros da Apoena são tão ousados quanto a visão que deu origem à empresa. A meta é se estabelecer como referência em bioeconomia amazônica, ampliando a capacidade industrial e levando seus produtos a todo o Brasil e além.

“Estou em busca de investimento para consolidar nossa sede em Coroatá (MA), adaptando-a aos padrões nacionais e internacionais”, revela Márcia.

Um dos projetos mais ambiciosos em andamento é a construção de uma nova unidade em Alto Paraguai, no Mato Grosso, com previsão para iniciar suas operações no segundo semestre de 2026. Esta nova fábrica estará voltada para a produção do bioativo ABA, biofertilizantes e suplementos para ração animal, priorizando o agronegócio regenerativo.

Assim, o ciclo se completa: uma floresta vibrante, um fruto valorizado, mulheres empoderadas e uma indústria inovadora mostram que o desenvolvimento social e econômico pode coexistir com a preservação ambiental. A Apoena, com seu modelo de negócio, não está apenas comercializando produtos do babaçu, mas oferecendo uma nova promessa para a região. “Da floresta nasce o futuro”, conclui Márcia.

Na noite de sexta-feira (24), o pré-candidato a deputado estadual Júlio Filho desembarcou em Coroatá, um relevante polo do Maranhão, onde foi calorosamente recebido pelas lideranças locais Luís da Amovelar e Luiz Filho. Durante a visita, eles foram ao Largo da Juventude, onde Júlio dialogou com moradores, jovens e comerciantes da região.

Com uma abordagem direta e acessível, Júlio ressaltou a importância de ouvir as necessidades da população. “A política se faz por meio do diálogo, com os pés no chão e respeito pela realidade das pessoas”, declarou.

No sábado de manhã (25), a programação seguiu com um café da manhã na casa de Luís da Amovelar e Luiz Filho, que reuniu lideranças locais, moradores e apoiadores. Júlio Filho também fez uma visita ao Lar de Idosos Casa de Betânia, onde conheceu de perto o trabalho realizado com carinho pela equipe da instituição.

À noite, um grande ato político conduzido pelo prefeito Luís da Amovelar marcou a formalização da aliança no estado. O evento contou com a presença de líderes de várias regiões dos Cocais, reunindo mais de 10 mil pessoas.

Entre os presentes estavam o prefeito de São José de Ribamar, Dr. Julinho, e a pré-candidata a Deputada Federal, Larissa DP. O ato teve como principal objetivo fortalecer as pré-candidaturas de Júlio Filho e Larissa DP, que receberam a confirmação do apoio firme de Amovelar.

Em seu discurso, o prefeito Luís da Amovelar enfatizou a importância da união para promover o fortalecimento da região. “Não se governa sozinho. É necessário construir pontes, unir forças e trazer investimentos para a nossa população. Estamos aqui para afirmar que Coroatá está de portas abertas e, junto com Júlio Filho e Larissa DP, vamos lutar por mais recursos, melhores serviços de saúde, educação e oportunidades para todos os maranhenses”, disse Amovelar.

Júlio Filho, por sua vez, expressou gratidão pelo apoio recebido, destacando a parceria como crucial para sua campanha. “Contar com o apoio de um gestor como Luís, que conhece a fundo as necessidades do interior, e estar ao lado de uma guerreira como Larissa DP, é um grande motivador. Estou comprometido em ser a voz de Coroatá e de toda a nossa região na Assembleia Legislativa”, afirmou.

A pré-candidata Larissa DP reforçou o caráter estadual da aliança, afirmando: “Estamos formando uma rede forte, que se estende de São José de Ribamar, com o competente Dr. Julinho, ao coração do interior, em Coroatá, com o prefeito Luís da Amovelar. Nossa missão é garantir que o Maranhão tenha uma representação sólida em Brasília, focada no atendimento às pessoas. A força feminina na política é transformadora, e eu orgulho de levar essa bandeira”.

A presença do prefeito Dr. Julinho reforçou a proposta de uma aliança que liga a região metropolitana ao interior. “Quando líderes sérios e comprometidos se unem, a população só tem a ganhar. Estou aqui para somar a esse projeto, pois acredito no potencial de Júlio Filho e Larissa DP. Juntos, seremos mais fortes em busca de um Maranhão melhor”, concluiu.

A mensagem que ressoou em Coroatá foi clara: a união entre Luís da Amovelar, Júlio Filho e Larissa DP representa uma realidade que chega para competir no cenário político maranhense.

A capital do Maranhão, São Luís, celebra o retorno de um cruzeiro de luxo após quase dez anos. Neste sábado (25), o navio SH Vega, que possui bandeira do Panamá e foi construído em 2022, fará escala na cidade. A chegada deste navio destaca o grande potencial de São Luís para o turismo marítimo internacional.

Com 110 metros de comprimento, 7 decks e uma arqueação bruta de 10 mil toneladas, o SH Vega tem capacidade para 61 passageiros e 112 tripulantes de várias nacionalidades. O cruzeiro atraca às 4h e desatraca às 19h, oferecendo uma programação que inclui desembarques e passeios tanto em São Luís quanto em outros destinos conhecidos do Maranhão.

Durante sua estadia no estado, 20 turistas terão a oportunidade de explorar a capital, enquanto 7 seguirão viagem para Santo Amaro, na região dos Lençóis Maranhenses, um destino renomado por seu ecoturismo. Este ponto de parada faz parte de um itinerário internacional que se inicia em Belém e inclui escalas em Fortaleza, Recife, Salvador e Balneário Camboriú.

O retorno de um cruzeiro a São Luís representa um novo capítulo para o turismo e a economia local. A última vez que uma embarcação desse tipo ancorou na cidade foi em 19 de março de 2016, quando o navio francês Le Lyrial trouxe cerca de 200 turistas franceses para a região, atracando às 3h45 e desatracando às 15h05.

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